Por vezes, nós, criadores, somos seduzidos a utilizar genética importada, sem percebermos que a adaptação ao ambiente e aos sistemas produtivos locais é fundamental à nossa pecuária.
É certo que a utilização de genética importada contribui para o melhoramento genético e abertura de linhagens. Na Campo Feliz, temos feito isso sistematicamente, em mais de 20 anos de inseminação artificial, principalmente com touros americanos.
Porém, devemos valorizar as “pratas da casa”, que estão aí para provar que a adaptação, com animais nascidos, criados e identificados em nosso ambiente, é fator importante na seleção genética.
Na Campo Feliz, temos bons exemplos disso. Na geração 2009, produzimos o touro Campo Feliz Brigadier 887, animal que, desde cedo, ainda ao pé de sua mãe (matriz Campo Feliz), já se destacava pela qualidade, mas, principalmente, pela rusticidade, facilidade de manutenção e adaptação às adversas condições de nossos duros campos de cria. Por tais atributos, foi utilizado no repasse de parte de nosso rodeio de vacas Puras de Origem.
Para nossa grata satisfação, o Campo Feliz Brigadier 887 vem se destacando na produção de touros e matrizes. Inclusive, neste ano, estamos utilizando dois de seus filhos, o Campo Feliz Quem-Te-Vê 2387 e o Campo Feliz Raí 2411, no repasse do plantel de matrizes Campo Feliz.
São touros filhos de touro Campo Feliz servindo o nosso plantel Puro de Origem.
Isso revela, além da força da genética adaptada, a consistência da genética Campo Feliz.VEJA TAMBÉM OUTRAS NOTÍCIAS: